Como o Branding pode ajudar na execução das estratégias da empresa?

Um dos mais instigantes paradoxos no mundo empresarial, que tira o sono de muitos executivos, é a dificuldade de implementar as estratégias. Ao contrário do planejamento, a execução consome muito mais tempo e envolve um número muito maior de pessoas. Tradicionalmente as empresas dão ênfase às mudanças estruturais para pôr em prática a estratégia, relegando a segundo plano outros fatores extremamente importantes que são os aspectos culturais, as pessoas e a comunicação. Quadros de gestão à vista nos corredores e mapas estratégicos que, muitas vezes, nem as lideranças compreendem o seu significado, são insuficientes e quase inócuos. O consultor Marty Neumeier destaca que na maioria das empresas há uma profunda separação entre estratégia e criatividade. Quando existe uma fissura entre a estratégia e a criatividade — entre a lógica e a mágica — dá-se a dificuldade: uma estratégia brilhante fracasse onde ela é mais importante, no ponto de contato com o seu público, na sua capacidade de sensibilizar e engajar.

Cada um que encontre seu jeito, mas em linhas bem gerais:

• Antes de comunicar as estratégias, é preciso estuda-las e entende-las muito bem. Identificando  as similaridades e fazendo a integração entre as metas a partir das perspectivas de mercado, financeiro, operação e organização. Apesar de natureza distintas, há que se trabalhar a unidade, presente na identidade da marca.
• Reduza as informações do mapa estratégico ao mínimo necessário para torna-lo compreensível.
• O alcance das diretrizes por parte dos funcionários demandam compreensão, aprendizado, feedback e continuidade, portanto, precisa de um enredo com começo, meio e fim.
  
• É preciso definir um mote claro e convincente, alinhado com a estratégia da marca e tendo como força principal a criatividade e o design;
• A comunicação deve ser onipresente (em todos os canais);
• Além da comunicação, deve envolver ações de relacionamento;   

Quando os funcionários não têm clareza sobre como e aonde a empresa quer chegar, e não se identificam com marca, não tem outro jeito: ela custa mais caro para operar, produz menos e proporciona resultados inferiores aos que se poderia esperar. Branding interno, sangue na veia para fazer a marca bater mais forte no coração daqueles que são responsáveis pela sua condução. Vamos às metas!