Branding Interno – Conceitos e Prática – Post 01

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Branding Interno – Conceitos e Prática – Post 01

No post sobre Endomarketing pra quê, introduzimos os primeiros conceitos de branding interno e o que o diferencia do endomarketing. Agora, com base em casos reais vivenciados na nossa experiência profissional, vamos mostrar alguns exemplos práticos, que vão clarear esse entendimento. A partir da metodologia Brand Officer dos 3 E’s (Essência, Expressão, Estratégia) vamos construir as bases do branding interno.

Como o assunto é extenso vamos dividir em três posts: essência, expressão e estratégia.

Primeiro esclarecimento: o branding interno não é uma disciplina à parte do branding, muito pelo contrario, é onde ele começa: de dentro para fora. O que for definido para o mercado precisa ser bem absorvido pelo público interno, os verdadeiros construtores de valor para a marca. Ao gerar a identificação da equipe com seus símbolos, cria-se um propósito comum que une a todos. Philip Kotler, no seu livro Marketing 3.0, fala sobre o significado de alinhar os valores compartilhados junto aos empregados como sendo tão importante quanto o marketing junto aos consumidores.

Segundo esclarecimento: se sua empresa tem um modelo de gestão da marca, um brand book, ótimo, você já tem um rumo. Mas se sua empresa só tem um manual de marca, aquele com padrão de cores e regras de impressão, então você vai ter que se desdobrar. ( falaremos sobre isso num próximo post)

Essência: a importância do posicionamento interno.

Toda marca bem gerida tem um posicionamento. Que deve ser confiável, relevante, único e perene. Quando é expresso num slogan, deve representar a essência do que pensa a organização sobre seu negócio, seu produto ou serviço.

Algumas empresas utilizam o mesmo posicionamento tanto para dentro como para fora da empresa. Nós entendemos que um posicionamento interno diferenciado, dá mais força na comunicação da marca com os empregados e não precisa ser perene, pode mudar todos os anos ou menos que isso, dependendo da realidade de cada empresa. Ter um posicionamento significa, grosso modo, definir uma espécie de mantra, que pode simbolizar ou evocar um sentimento quase mítico em relação à marca. Se você consegue encontrar essa essência internamente, estará dando um passo decisivo para o desenvolvimento do branding interno( trataremos sobre metodologias para chegar ao posicionamento num outro post).

Exemplo:

Uma empresa havia passado por seguidos anos de crise e descrédito. Sob uma nova gestão, reencontrou os rumos do crescimento e foi ganhando a confiança do mercado. Para representar essa nova fase da empresa, o trabalho de branding resultou numa nova identidade e logomarca.

A gente acredita, faz e cresce junto.

O slogan interno foi criado com base no DNA da marca e em sintonia com o clima organizacional. Uma promessa que motiva e representa vários atributos do DNA da marca, como perseverança, união e autenticidade. No lançamento, foram elencados vários exemplos de superação e conquistas da empresa, que representavam na prática o seu posicionamento: o de sempre acreditar que é possível, o de fazer acontecer, e o de crescer junto com a empresa. O posicionamento assina todas as peças de comunicação interna, está presente de alguma forma no discurso das lideranças, ou pode fazer parte do grito de guerra das equipes de venda, quando for o caso.  No próximo post vamos falar sobre o segundo pilar do branding, a expressão. Até lá!